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Mostrando postagens de 2019

Big brother de Deus

Estou acompanhando o programa televisivo Big Brother - não por livre e espontânea vontade, diga-se de passagem - fui obrigado a assisti-lo, para não fazer desfeita estando eu hospedado na casa de uma família que o assisti religiosamente; mas e se não o fosse assim? que mal me faria? Se faz mal ou não a viagem é tanta que hoje me deparei comparando Deus a um telespectador das nossas vidas. Então agora já não me importa mais se o programa é bom ou não o importante é que tenho torcido muito, vibrado bastante, julgado os participantes severamente, sofrido quando um bom ser humano aos meus olhos é eliminado e me deleitado quando os maus são rejeitados, e... refletido nas noites vadias, deitado em minha rede condeno: “Viu a Jéssica naquele dia? Estava falando mal do João, mas na frente dos outros dá uma de santinha. Que ódio dessa fingida, não suporto essa mulher, podia ser logo emparedada e sair na próxima eliminação. É... Jéssica..., hoje me deparei refletindo sobre você, eu e o

Deus virtual, internet real

É fácil de compreender o ateísmo crescente nos dias de hoje, as pessoas vivem cada vez mais num mundo de ‘fé’, num mundo imaterial, num mundo irreal, num mundo virtual… Deus tem perdido espaço para a ‘fé’ crescente nos corações de todos, onde acreditam que alguns byt’s de likes lhe traz plenitude, amor, admiração. Mesmo antes dessa nova era virtual, já era bem difícil acreditar em Deus: Um ser virtual, um ser inexistente, imaterial, um ser que vive no céu, nas ‘nuvens virtuais’ das almas fracas e desinteligentes. Reflita, Deus sempre esteve na rede mundial, na rede espiritual, conectando a cada um de nós, mas sempre foi difícil compreendê-lo, nem todos sabiam acessá-lo, nem todos tinham seu ‘manual’ e mesmo que o tivessem, sua linguagem é difícil de compreender e quando não compreendem essa linguagem difícil as pessoas passam a questionar sua existência, sua 'real presença virtual’. Então você que ainda não está conectado me questiona: “Mas, Deus virtual? Deus na rede

Amor de mãe

Ainda lá dentro, sem saber se poderia cuidar, Ela pediu que crescesse, que não sofresse, não tivesse doenças, que fosse saudável, se possível, se não, ao menos que fosse forte pra suportar até acolá. Lhe deu de mamar e com um amor sublime, foi paciente, sem nunca cansar. Nas noites de fome o pequeno choro lhe trouxe a angústia, nos dias de vida dura, nos seus braços, ele pôs-se a pesar, mas nada disso ela sentiu, pois o amor veio lhe acalentar. O amor acolhe, alivia, transforma dor em esperança, transforma angústia em paz, e o sofrimento passou devagar. Se nela havia fome, a ele daria leite, e a fome dela acabava, se nela havia cansaço a existência dele lhe dava forças, se ele sorrisse, ela sorria com a alma, sem jamais ver a dor ao menos aproximar. Ela é o amor da vida dele, sua maior riqueza, tudo de melhor que nele há. Ela é linda, ela é bela, seus olhos não veem como nos dias de lá, as mãos já estão ressequidas a pele enrugada como uma rosa a murchar. Essa é a beleza dela:

Política é coletiva e não individual

‘O tempo é pai de todas as verdades o tempo é o senhor da razão’, dizem; no entanto a história dificilmente muda, pode até se fragmentar no decorrer do tempo - como cacos num sítio arqueológicos, - mas mesmo fragmentada, se habilmente juntada, ainda assim poderá ser compreendida, entendida e reafirmada. Há 55 anos atrás o povo brasileiro recebeu uma intervenção militar para por ‘ordem na casa’ após as reformas socialistas de base do então Presidente João Goulard, tais como reforma agrária, direito de voto aos analfabetos, controle sobre a remessa de lucros ao exterior, 13º salário; medidas que causaram terror nas elites latifundiárias, empresariais, militares e conservadoras. Tais medidas, tal como o golpe da república de 1889, causada por interesses pessoais, que derrubou a monarquia constitucional parlamentarista, também motivou o fervor por uma intervenção militar no governo de Jango, e sabemos - diga-se de passagem - que em 130 anos de república o Brasil ainda não deu c