Estou acompanhando o programa televisivo Big Brother - não por livre e espontânea vontade, diga-se de passagem - fui obrigado a assisti-lo, para não fazer desfeita estando eu hospedado na casa de uma família que o assisti religiosamente; mas e se não o fosse assim? que mal me faria? Se faz mal ou não a viagem é tanta que hoje me deparei comparando Deus a um telespectador das nossas vidas. Então agora já não me importa mais se o programa é bom ou não o importante é que tenho torcido muito, vibrado bastante, julgado os participantes severamente, sofrido quando um bom ser humano aos meus olhos é eliminado e me deleitado quando os maus são rejeitados, e... refletido nas noites vadias, deitado em minha rede condeno: “Viu a Jéssica naquele dia? Estava falando mal do João, mas na frente dos outros dá uma de santinha. Que ódio dessa fingida, não suporto essa mulher, podia ser logo emparedada e sair na próxima eliminação. É... Jéssica..., hoje me deparei refletindo sobre você, eu e o
É fácil de compreender o ateísmo crescente nos dias de hoje, as pessoas vivem cada vez mais num mundo de ‘fé’, num mundo imaterial, num mundo irreal, num mundo virtual… Deus tem perdido espaço para a ‘fé’ crescente nos corações de todos, onde acreditam que alguns byt’s de likes lhe traz plenitude, amor, admiração. Mesmo antes dessa nova era virtual, já era bem difícil acreditar em Deus: Um ser virtual, um ser inexistente, imaterial, um ser que vive no céu, nas ‘nuvens virtuais’ das almas fracas e desinteligentes. Reflita, Deus sempre esteve na rede mundial, na rede espiritual, conectando a cada um de nós, mas sempre foi difícil compreendê-lo, nem todos sabiam acessá-lo, nem todos tinham seu ‘manual’ e mesmo que o tivessem, sua linguagem é difícil de compreender e quando não compreendem essa linguagem difícil as pessoas passam a questionar sua existência, sua 'real presença virtual’. Então você que ainda não está conectado me questiona: “Mas, Deus virtual? Deus na rede